As consequências do uso indiscriminado de Antibióticos.
- Carla Nicolini
- 24 de dez. de 2018
- 3 min de leitura
Os resultados do reducionismo nos confrontam onde quer que olhemos. Um exemplo claro são as conseqüências do uso de antibióticos - especialmente entre bebês e crianças - que são abertamente discutidas até mesmo por médicos convencionais. Os efeitos colaterais negativos do uso de antibióticos são conhecidos e a atitude típica em relação a essa questão pode ser resumida da seguinte forma : "Prescrever antibióticos somente quando absolutamente necessário".
Na prática, isso significa que alguns casos raros em que os antibióticos têm sido uma medida salva-vidas servem para vender um método de tratamento que, de outra forma, pode ser inadequado ou mesmo prejudicial à sua saúde. De fato, a frase "quando absolutamente necessário" implica que os antibióticos são o tratamento mais eficaz disponível. Mas isso simplesmente não é verdade, porque, prescrever antibióticos precocemente e de forma frequente, enfraquece o estado imunológico do corpo.
Após o sucesso espetacular durante a Segunda Guerra Mundial e nos loucos anos 50, os antibióticos tornaram-se imensamente populares. Naturalmente, as empresas farmacêuticas orquestraram essa situação. Como resultado, e apesar de todas as advertências em contrário, os antibióticos ainda são prescritos de forma imprudente, muitas vezes em condições para as quais são ineficazes, como no caso das doenças virais.
Alguns dos problemas causados pelo uso excessivo de antibióticos incluem:
1. Os antibióticos deveriam ajudar na defesa contra a infecção, mas são na verdade a causa de germes resistentes, no entanto, criam infecções crônicas.
2. O aparecimento de bactérias resistentes a antibióticos excedeu as proporções de crise e só pode ser descrito como uma catástrofe crescente.
3. Muitas bactérias que causam infecções do trato respiratório, da pele, da bexiga e do intestino grosso são resistentes a todos os antibióticos comuns.
4. A eliminação aleatória de bactérias benéficas por antibióticos dá aos organismos oportunistas, como a Candida albicans, um reino livre para se espalhar. Os resíduos metabólicos da candida, consequentemente, inibem o funcionamento eficiente do sistema imunológico.
5. Antibióticos suprimem a resposta imune, aumentando drasticamente as chances de infecções recorrentes, em comparação com casos tratados sem antibióticos.
6. Antibióticos administrados a crianças pequenas, do nascimento até os dois anos de idade, podem levar ao aparecimento de asma por volta dos seis anos.
7. Uma revisão da literatura disponível leva à conclusão de que o uso generalizado de antibióticos é responsável por muitas "doenças da civilização". Um exemplo é a síndrome da fadiga crônica (SFC): 80% dos pacientes com diagnóstico de SFC têm história de uso repetido de antibióticos.
Em 1978, Paul Belaiche publicou seu estudo de três volumes sobre os usos clínicos da aromaterapia para tratar uma ampla gama de doenças infecciosas e degenerativas. Como resultado, a aromaterapia começou a atingir um certo nível de aceitação por médicos convencionais na França, e as companhias de seguro até pagaram por tratamentos. Como a aromaterapia lentamente ganhou aceitação pela medicina convencional, Henri Viaud fez novas exigências para a purificação de óleos essenciais, ele catalogou as condições que os óleos essenciais tinham que preencher para poderem ser usadas medicinalmente. Ele também introduziu a terminologia básica: Os óleos para fins medicinais devem ser genuínos e autênticos.
Nota da tradutora: De lá pra cá são inúmeros os estudos, pesquisas e livros publicados comprovando a eficiência de diversas moléculas químicas dos óleos essenciais para o tratamento de infecções sem prejuízo do sistema imunológico, pelo contrário, as moléculas químicas das plantas apoiam a imunidade e dão condições ao corpo de se defender contra invasores e produzir células saudáveis, o oposto do que acontece com o uso de antibióticos que, quando usados de forma indiscriminada e excessiva, produzem efeitos prejudiciais ao organismo.
TEXTO de Kurt Schnaubelt, Ph.D. - Livro: Aromaterapia Avançada - A Ciência da Terapia com Óleos Essenciais.
TRADUÇÃO - Carla Nicolini Aromaterapeuta

Comments